Como calibrar pneu
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Saber calibrar pneu corretamente é uma maneira de garantir sua segurança e obter o máximo desempenho do seu veículo. Pneus descalibrados podem afetar de maneira direta até no consumo de combustível e, consequentemente, no seu bolso.
Se nada disso conseguiu convencer você, saiba que a baixa calibragem dos pneus exige que o motorista pise mais no acelerador, o que vai fazer você ir mais vezes ao posto de combustível. Por outro lado, se você trafegar com os pneus não calibrados, reduzirá a vida útil desse artefato em pelo menos 50%.
Para você calibrar o pneu, é necessário seguir alguns passos. Veja como é simples.
Verifique a pressão recomendada
Essa informação consta no manual do proprietário, mas também é possível encontrá-la dentro de uma das portas dianteiras ou até mesmo na tampa do tanque de combustível.
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A pressão pode variar de acordo com o pneu, peso do veículo e as condições de uso.
É importante ressaltar que o processo de calibragem deve ser feito com os pneus frios ou no máximo depois de rodar 3 km em velocidade reduzida.
Passo a passo para calibrar pneu
- Remova a tampa da válvula de ar do pneu;
- Vá até o calibrador e digite a pressão recomendada pelo fabricante do seu veículo;
- Posicione o bico metálico da mangueira do calibrador na válvula do pneu, pressionando-o com rapidez e firmeza;
- Aguarde o aparelho aumentar ou diminuir a pressão até chegar ao número desejado.
- Alguns aparelhos possuem sinais ou dão algum tipo de alarme sonoro, indicando que o processo já foi finalizado e o pneu está devidamente calibrado;
- Retire a mangueira da válvula, recoloque a tampa e repita o mesmo processo com os pneus restantes.
Verifique sempre a calibragem dos seus pneus pelo menos uma vez ao mês ou antes de fazer uma viagem mais longa.
O que acontece se deixar de calibrar os pneus?
Você pode provocar danos significativos ao seu veículo, entre eles:
Danos por impacto: pneus com pressão baixa ficam sensíveis a danos na lateral. Choques no meio fio ou quedas em buracos podem causar bolhas, cortes e estouros com mais facilidade;
Aquaplanagem: pneus com pressão baixa têm a área maior de contato com o solo, dificultando a drenagem de água em piso molhado. Isso pode fazer o veículo deslizar e você perder o controle da direção;
Detalonamento: pneus com pressão baixa podem sair da roda em curvas mais fechadas ou com excesso de peso, o que pode provocar acidentes graves;
Problemas de frenagem: por terem a aderência ao solo baixa e a estabilidade comprometida, o veículo precisa de um maior intervalo para frear corretamente, aumentando o risco de derrapagem em pista;
Falta de estabilidade: especialmente em curvas, pneus descalibrados podem perder a tração, balançar excessivamente ou até capotarem, se estiverem em alta velocidade;
Desgaste e tempo de uso reduzido: pneus com baixa pressão ou até mesmo alta, quando excedem o recomendado pelos fabricantes, se desgastam mais rápido e de maneira desigual, reduzindo totalmente a vida útil e a segurança dos pneus;
Aumento da emissão de CO2: pneus com baixa calibragem também aumentam o consumo de combustível, além de aumentarem a emissão de CO2. Por aumentarem a resistência ao rolamento, o motor precisa trabalhar mais e gastar mais combustível.
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